Rexaldia, Limitada
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/BP/REXAL
Título
Rexaldia, Limitada
Datas de produção
1925-06-01
a
1926-08-25
Dimensão e suporte
1 Livro e 1 Caixa ; 8 Centímetros ; Papel
Entidade detentora
Banco de Portugal
História administrativa/biográfica/familiar
A Rexaldia, Limitada nasceu da evolução da sociedade Antunes & Azevedo, Limitada., criada entre José Henriques de Azevedo e António Ferreira Antunes. Devido à necessidade de capital para o desenvolvimento do negócio, a firma Alves Reis, Lda. investe na sociedade e, em 17 de Junho de 1925, era assinada, nas notas de Avelino de Faria, em Lisboa, a escritura de criação da Rexaldia, Limitada. A sociedade foi constituída como sociedade por quotas de responsabilidade limitada com o capital social de 60.000 Escudos. Da estrutura societária faziam parte a firma Alves Reis, Lda. e João Henriques de Azevedo, ambos com uma quota igual de 30.000 Escudos. A sede social estava instalada em Lisboa, nos escritórios da firma Alves Reis, Lda., na Rua de S. Nicolau, nº 13-2º, possuindo armazéns em Outeiro Grande, junto de Torres Novas. Era objeto da sociedade o comércio em geral, com exclusão dos negócios bancários, e em especial, o fabrico de aguardente ou de quaisquer outras especialidades.Devido ao envolvimento da firma com o burlão Artur Virgílio Alves Reis e, posteriormente, com o Banco de Angola e Metrópole, a Rexaldia, Limitada foi mais uma das empresas envolvidas no escândalo "Angola e Metrópole", tendo sido extinta já nos decurso de 1926.
História custodial e arquivística
Documentação proveniente do denominado "Processo Angola e Metrópole", que envolveu o Banco de Angola e Metrópole, o burlão Artur Virgílio Alves Reis e os seus cúmplices. Por força dos processos cível e crime movidos contra os vários intervenientes, e a consequente liquidação do Banco de Angola e Metrópole, a documentação do banco e das diversas empresas detidas e geridas por Alves Reis foi arrolada como matéria de prova. Pela extinção da Comissão Liquidatária, e a promulgação do Decreto nº 20201, de 12 de Agosto de 1931, todas as operações e demais situações pendentes de liquidação foram transferidas para o Banco de Portugal, passando a documentação do Banco de Angola e Metrópole, das empresas satélites deste e a documentação produzida pela Comissão Liquidatária a integrar o espólio documental do Banco de Portugal.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Incorporação
Sistema de organização
Cronológico
Idioma e escrita
Português
Existência e localização de cópias
Nenhuma