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Banco Português do Continente e Ilhas

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Banco Português do Continente e Ilhas

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subfundo   Subfundo

Código de referência

PT/BP/IGCS-BPCI

Título

Banco Português do Continente e Ilhas

Datas de produção

1923-08-17  a  1950-03-30 

Dimensão e suporte

1 Caixa ; Papel

História administrativa/biográfica/familiar

O Banco Português do Continente e Ilhas foi criado por escritura pública lavrada no notário António Tavares de Carvalho, a 21 de junho de 1923, publicada em Diário do Governo, III série, de 26 de junho. Constituído como sociedade anónima de responsabilidade limitada, possuía a sua sede em Lisboa, e duas filiais: uma em Faro, outra em Coimbra. Em simultâneo, foi também aberta uma agência no Rio de Janeiro que se encontrava a cargo de F. de Siqueira & Companhia, Limitada.Esta nova instituição bancária nascia da absorção do antigo Banco Fomento Nacional, de que era exclusivo acionista o banqueiro madeirense Henrique Figueira da Silva, tendo o Banco Português do Continente e Ilhas assumido a liquidação da instituição em consequência da suspensão de pagamentos e encerramento da casa bancária do Funchal.Embora o Banco Português do Continente e Ilhas tivesse começado a funcionar em 01 de julho de 1923, só abriu as portas ao público a 15 de agosto desse ano. Foi constituído com o capital social de 25.000 contos, que podia ser elevado até 75.000 contos. O fundamento da sua criação assentava na aliança financeira entre o Continente e as Ilhas Adjacentes, por meios de capitais e esforços insulanos e continentais das diversas instituições que integraram o capital social. Do grupo acionista faziam parte o Montepio Terceirense e a sua caixa económica, o Banco Micaelense, a Caixa de Crédito Micaelense, Limitada, a Caixa Económica da Associação de Socorros Mútuos de Ponta Delgada, a casa bancária João Carlos da Silva, a casa bancária Raposo d’Amaral Severim & comandita, Sucessores, a casa bancária José Júlio da Rocha Abreu, bem como outros importantes grupos empresariais e capitalistas.Em 1925, o banco expandiu-se à praça exportadora de Portimão, onde em junho desse ano abriu uma agência. Os primeiros anos da década de 30 foram particularmente difíceis pois a instituição via retardada a sua implantação e aceitação junto da população. Face à situação difícil que o banco e o sector financeiro nacional atravessavam, o pacto social foi alterado em 1932 e o capital social reduzido para 15.000 contos. Passados os períodos críticos, a partir de 1934 a instituição conheceu alguns momentos de prosperidade e o movimento das operações aumentou consideravelmente. A partir de 1947 iniciou-se uma aproximação da instituição ao Banco Português do Atlântico. Com efeito, em 01 de abril, o Banco Português do Continente e Ilhas era dissolvido e o seu ativo e passivo incorporado no Banco Português do Atlântico, permitindo a este a abertura de uma agência num local privilegiado da cidade e Lisboa (escritura realizada no cartório do notário Pedro Santos Gomes e publicada no Diário do Governo, III série, de 05 de abril).

Sistema de organização

Cronológico

Existência e localização de cópias

Nenhuma

Unidades de descrição relacionadas

Para informações posteriores, consultar BP/SB/BPA - Banco Português do Atlântico.