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Documentação relativa ao Banco Peninsular

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Documentação relativa ao Banco Peninsular

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subfundo   Subfundo

Código de referência

PT/BP/ASIL-BPEN

Título

Documentação relativa ao Banco Peninsular

Datas de produção

1919-09-07  a  1925-05-18 

Dimensão e suporte

1 Caixa ; 6 Centímetros ; Papel

História administrativa/biográfica/familiar

O Banco Peninsular surge no Porto, em 06 de Março de 1923, por escritura lavrada no cartório de Artur da Silva Lino, por transformação do Banco do Crédito Comercial, banco este que iniciou a sua atividade em 19 de Maio de 1919. Pese embora a fundação do Banco Peninsular se tenha concretizado somente em Março de 1923, desde finais de 1920 que a sua formação estava em curso, logo após as primeiras dificuldades encontradas pelo Banco do Crédito Comercial na sua afirmação na praça portuense. Pela comissão organizadora do banco estava projetada a criação da nova instituição com o capital social de 10.000 contos. No entanto, a fundação do Banco Peninsular foi concretizada apenas com 500 contos de capital social, distribuído por 20.000 ações de 25 escudos, cada. Estatutariamente, estava previsto elevar-se o capital do banco aos 2.500 contos, o nunca chegou a acontecer. Os 10.000 contos projetados tinham por objetivo estimular as atividades agrícolas e coloniais em Benguela, desenvolver a indústria da pasta de papel, explorar diversas águas minerais e contribuir para o desenvolvimento dos transportes terrestres e marítimos.Da comissão organizadora do Banco Peninsular fizeram parte Adriano Silva, Vitor José de Oliveira e António de Sousa Moreira. A primeira sede social do Banco Peninsular encontrava-se situada no número 209 da Rua Passos Manuel, tendo sido deslocada, em meados de 1923, para os números 19 e 20 da Praça da Liberdade (Palácio das Cardosas), local onde, em Agosto de 1925, irá instalar-se a filial do Banco de Angola e Metrópole.Com a criação do Banco Peninsular, Adriano Silva ficou como administrador-delegado, juntamente com Manuel Carlos Moreira Alves e outros, numa equipa de cinco elementos efetivos, chefiada por Diogo Paulo de Amorim.Devido a uma gestão desastrosa, em 1924, o banco suspende pagamentos e, em 31 de Maio desse ano, entra em liquidação.

Sistema de organização

Cronológico

Idioma e escrita

Português

Existência e localização de cópias

Nenhuma

Unidades de descrição relacionadas

PT/BP/IGCS-BCC - Banco do Crédito Comercial

Notas

Documentação produzida por Adriano Silva enquanto administrador do Banco.